domingo, 18 de maio de 2014

Medicamentos fitoterápicos

Grupo: Gabriela H., Gabriel P., Renato, Matheus, Gustavo. 
Turma: 106

São denominados fitoterápicos medicamentos obtidos através de plantas medicinais e derivados de algumas plantas denominadas ‘’drogas vegetais’’. Esses medicamentos constituem uma mistura complexa de substâncias, onde, na maioria das vezes, a substância que atua como princípio ativo é desconhecida. Esses medicamentos são comumente utilizados como extratos, óleos, ceras, tinturas, sucos, entre outros. ‘’O termo confunde-se com fitoterapia ou com planta medicinal, que realmente envolvem o vegetal como um todo no exercício curativo e/ou profilático’’.¹ 

De modo algum podemos chamar de medicamentos fitoterápicos, vegetais coletados, secos, triturados ou pulverizados, chás, medicamentos homeopáticos e partes de plantas medicinais. ‘’Os fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população.’’²

        Como é preparado um produto fitoterápico ?

Através das drogas vegetais, tais vegetais são triturados, pulverizados, formando assim extratos, óleos, gorduras, sucos, entre outros que após processamento adequado  são comercializados.

http://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=55708

        Uso dos medicamentos fitoterápicos
          
         
Os medicamentos fitoterápicos são uma opção terapêutica aos consumidores. Seu uso traz benefícios à população, ajudando na cura e prevenção de certas doenças, mas claro, fazendo o uso de acordo com as recomendações da bula e de profissionais na área da saúde. Sobre o uso desses medicamentos, existe um grande perigo: o consumidor deve procurar se informar se tal medicamento possui registro na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e comprar somente em lugares confiáveis, como farmácias e drogarias. O uso de medicamentos que não possuem registro pode trazer prejuízo à saúde de quem o consome. Outro fator que também causa prejuízos à saúde é a utilização inadequada dos medicamentos, como a automedicação ou o uso de quantidades incorretas. Uma das consequências da automedicação pode ser reação alérgica que pode até levar à morte. 

Mesmo hoje em dia, em um mundo no qual a tecnologia está evoluindo em diversos campos, existem muitas plantas cujos efeitos não são muito bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde. Por outro lado, vários estudos comprovam que a fitoterapia pode oferecer soluções eficazes e mais baratas para diversas doenças.


Cuidados com o uso de medicamentos fitoterápicos


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Referências

¹Disponível em http://www.bunker.com.br/fitoterapicos  Acesso em 27 de mar 2014. 
²Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/terapia-alternativa-uso-de-fitoterapicos-em-mulheres-no-climaterio/11046/ Acesso em 27 de mar 2014.
Agência Nacional de Saúde e Vigilância Sanitária. Disponível em portal.anvisa.gov.br. Acesso em 27 de mar 2014.
Ministério da Justiça. Disponível em portal.mj.gov.br Acesso em 27 de mar 2014.
Vegefarma. Disponível em vegepharma.com.br Acesso em 27 de mar 2014.
Olhar Virtual. Disponível em olharvital.ufrj.br Acesso em 27 de mar 2014.
Folha de São Paulo. Disponível em folha.uol.com.br Acesso em 27 de mar 2014.
Unifal. Disponível em unifal-mg.edu.br Acesso em 27 de mar 2014.

A Química da Beleza


Grupo: Kimberly,  Luiza Guimarães, Luiza Mattos, Lorena e Iara.
Turma: 106

A sociedade contemporânea valoriza a beleza o que somado às inúmeras técnicas criadas e popularizadas levam as mulheres aos salões de beleza para realizarem tratamentos como: hidratação, coloração e, principalmente, alisamento nos cabelos. Até então, nenhum problema, visto que o ser humano sempre procurou realçar sua beleza. Provas disso são os pentes e navalhas encontrados entre os achados arqueológicos. Na Grécia antiga havia inclusive lugares que ofereciam tratamentos estéticos. Entretanto, alguns tratamentos estéticos não alcançam os efeitos desejados e ainda podem causar danos a quem se submete a eles o que nos leva a questionar como e por que isso ocorreu.
   Os salões de beleza foram criados e popularizados no início do século XX. Atualmente vemos que o dito padrão de beleza se baseia no uso dos cabelos lisos. Dessa forma, muitas brasileiras que têm cabelos crespos e ondulados realizam diariamente alisamentos nos salões para se adequar ao padrão de beleza propagado pela mídia e sociedade em geral. Assim, as indústrias de cosméticos beneficiam-se desenvolvendo diversos produtos que darão o “cabelo dos sonhos” a essas mulheres.
     As principais substâncias utilizadas para alisamento capilar são: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina. A função principal destes produtos é remodelar a queratina, substância responsável pela estrutura dos fios, retirando e reorganizando as moléculas que formam os cabelos. O hidróxido de sódio e o hidróxido de guanidina são recomendados para alisar cabelos crespos, enquanto o ácido tioglicólico age de forma mais eficiente sobre os cabelos ondulados.
      Um ponto que precisa ser ressaltado é que o formol e o glutaraldeído não podem ser utilizados para realizar o alisamento dos cabelos uma vez que estes produtos podem causar danos ao organismo como irritação, falta de ar, dor de cabeça, coceira, queimadura, tosse e inchaço se inalado ou entrar em contato direto com a pele. Caso o uso do produto seja constante a pessoa pode sofrer de dores de barriga, desmaios, vômitos, feridas na face, enjôos, câncer no sistema respiratório, e em casos extremos podem levar ao óbito.
    Infelizmente, os tratamentos capilares podem ser caros e tornam-se inacessíveis para muitas mulheres que recorrem ao comércio clandestino que se desenvolve ignorando as normas de segurança estabelecidas pelos órgãos que fiscalizam produtos de beleza, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

      Para se realizar um procedimento capilar com segurança deve-se verificar nas embalagens dos produtos se esses contêm substâncias proibidas e  se estão registrados na ANVISA.  Deve-se ficar atento aos produtos notificados e que possuem a inscrição “343/05” na embalagem porque não podem ser indicados para alisamento capilar. Os produtos cosméticos registrados devem, obrigatoriamente, estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.3456.9409-0001). Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. Anvisa”. Antes de usar o produto, é importante ler as instruções, precauções de uso e advertências que constam na embalagem, seguindo todas as orientações.
      E para quem gosta do cabelo como é e adotou uma postura “anti-química”: não se deixe levar pelo uso errado dessa expressão que pretende agregar maior confiabilidade aos produtos e associar a eles uma falsa promessa de que não provocará danos ao cabelo. A química é uma ciência que estuda os materiais, o que em termos mais simples, é o mesmo que dizer que a química está presente em tudo. A química é, muitas vezes, vinculada à indústria, à poluição e a situações riscos, ignorando os aspectos positivos que apresenta. O que se mostra um terrível engano, pois através da química a humanidade obteve remédios, alimentos e formas de obtenção de energia, dentre muitas outras coisas. A química está presente em tudo e a forma como será empregada ditará se a finalidade será ruim ou não.

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Referências

Formol e Glutaraldeído como alisantes. (2009).  Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/escova_progressiva.htm. Acesso em: março 2014.

Estrutura química do fio. Disponível em: http://www.terractiva.com.br/saiba_mais.htm. Acesso em: março 2014.

Diferentes tipos de alisantes não devem ser usados ao mesmo tempo (2012). Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/08/diferentes-tipos-de-alisantes-nao-devem-ser-usados-ao-mesmo-tempo.html. Acesso em: março 2014.

Química distante da sociedade (2012). Disponível em: http://agencia.fapesp.br/14410. Acesso em: março 2014.

Nanotecnologia

Grupo: Gabriel A., Alba, Matheus Almeida, Matheus Cascalho, Wadson
Turma: 101

A nanotecnologia foi idealizada pela primeira vez no ano de 1959, quando o professor Richard Feynman apresentou durante uma palestra na Reunião Anual da Sociedade Americana de Física  princípios sobre miniaturização e precisão ao nível atômico. Sua ideia era manipular as coisas numa escala extremamente pequena através da construção e modelagem dos materiais, átomo a átomo. Somente no ano de 1974, porém, o professor da Universidade de Científica de Tōkyō Norio Taniguchi utilizou o conceito de nanotecnologia.
A nanotecnologia trabalha com dimensões em nanômetro, que nada mais é do que uma unidade de medida. O que dificulta os estudos nessa ciência é que o nanômetro equivale a 1 bilionésimo de metro, ou seja, a mesma proporção aproximada de um grão de areia de 1 mm numa praia de 1000 km. É possível, portanto, imaginar a complexidade em trabalhar com medidas tão ínfimas ao ser humano.

          Poucos conhecem ou entendem sobre a nova ciência, mas ela já está presente em vários ramos do mercado. Na informática observa-se o uso de minúsculas partículas em microprocessadores, o que permite computadores de alta velocidade e videogames compactos. Na medicina, podemos citar o uso de aparelhos para diagnosticar doenças, além do trabalho de componentes químicos em remédios. E ainda há diversas outras funções, desde alimentos até refinarias. O mundo nano vem cada vez mais revolucionando a Ciência, e hoje diversas pesquisas em áreas como Física, Química e Medicina vêm sendo feitas para aperfeiçoar a nova tecnologia.

Os cosméticos que têm a nanotecnologia aplicada, por exemplo, têm vantagem de serem mais eficientes e rápidos que os cosméticos comuns. A ideia é aplicar os materiais utilizados nos cosméticos (para hidratar, limpar, fortalecer, entre outros objetivos) em partículas bem pequenas para que eles possam penetrar mais profundamente, trazendo maior eficácia, mais resultados e mais segurança.
Mesmo que se trate de coisas ainda não alcançadas devido à dificuldade e à complexidade de domínio, os avanços indicam que a nanotecnologia se trata de algo bastante útil e importante aos humanos num futuro não muito distante. É algo que deve ser divulgado e apresentado ao mundo, para que suas promessas despertem investimentos capazes de facilitar o desenvolvimento da própria tecnologia e o acesso direto a ela. A nanotecnologia é a “ciência do futuro”, pois ainda está em sua fase inicial e vai progredir muito nos próximos anos, alavancando a economia dos países que mais investirem no setor.
Fundamentais no processo de evolução dessa tecnologia, os químicos trabalham junto com os físicos e engenheiros na tentativa de manipular os átomos e moldá-los de acordo com o objetivo de sua implicação. A Química estuda materiais, e a nanotecnologia tem ligação direta com a confecção de novos materiais a partir da distribuição de átomos. O químico é essencial para melhorar as ferramentas humanas já existentes e até criar outras desconhecidas.
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Referências

Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/amd/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm#ixzz2w2gUerH4>. Acesso em: 17/03/2014
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanotecnologia#Abordagens>. Acesso em: 17/03/2014
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Norio_Taniguchi>. Acesso em: 17/03/2014
Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/03/saiba-o-que-e-nanotecnologia-e-como-ela-pode-mudar-o-futuro.html>. Acesso em: 19/03/2014
Imagem de título: Disponível em: <http://www.portalciencia.net/nanotecno/nano1.jpg>. Acesso em: 19/03/2

A nanotecnologia e os cosméticos

Grupo: Matheus, Alexandro, Barbara C., Olga, Douglas, Marcos
Turma: 104 

"Partículas invisíveis aos nossos olhos estão presentes em 
uma diversidade de produtos que você consome todos os dias." 

A Nanotecnologia, que de início era vista como ficção científica, é o estudo de um conjunto de práticas e técnicas que exploram as novas propriedades e capacidades dos materiais, se operados em escalas atômicas. Esta ciência é uma das grandes apostas atuais, à qual são dedicadas muitas pesquisas e grandes investimentos. O físico Richard Feynman é considerado o pai da nanotecnologia, devido a uma apresentação em uma conferência nos Estados Unidos, em 1959, na qual expôs a ideia de se manipular partículas atômicas. 

A nanotecnologia manipula materiais na ordem de nanômetros. A escala nanométrica é medida em nanômetros, que são equivalentes a um bilionésimo de metro – menores que as nossas fitas de DNA.


A Nanotecnologia é um assunto polêmico, ainda mais quando utilizada em cosméticos e outros tipos de produtos que entram em nosso organismo, já que as nanopartículas são estranhas aos nossos corpos. 

 Alguns argumentos sobre a nanotecnologia: 

A favor 
Contra 
É inovador – só foi imaginado em 1959 
Estamos sujeitos a riscos completamente imprevisíveis 
Será um novo setor industrial 
Precisaremos de uma legislação completamente nova 
Há esperanças sobre a criação de nanorobôs autoreplicantes 
A nanotecnologia ameaça o caráter de código da vida relacionado ao DNA 
Algum dia, os nanorobôs poderão penetrar nas células e curar o câncer 


As nanopartículas estão presentes em mais de 800 objetos e produtos que fazem parte do nosso dia-a-dia: curativos, bolas de tênis, pintura de carros, preservativos, para-choques de carros, secadores de cabelo, processadores de computador, cosméticos, etc.  
 Na linha de cosméticos podemos falar em uma verdadeira revolução. Xampus, sombras, cremes anti-idade, protetor solar, creme dental, entre outros produtos, já estão na lista dos cosméticos nanotecnólogicos. A primeira utilização desta ciência em cosméticos foi feita em meados de 60, em cremes esfoliantes que combatiam rugas. Década a década, as partículas se tornaram cada vez mais capazes de adentrar nosso organismo, trazendo uma evolução para o ramo. Confira: 

 No caso de cremes anti-rugas e sombras, as nanopartículas são apontadas como vantajosas porque penetram na pele profundamente, alcançando mais rápido e mais efetivamente os efeitos esperados e prometidos nas embalagens. No caso dos esmaltes, as nanopartículas serviriam para fortalecer e proteger as unhas.  


 Um dos cosméticos que conta com a nanotecnologia há mais tempo, e pode ser indicado como um dos produtos mais importantes para a proteção do corpo, e não por estética, é o protetor solar. Partículas nanométricas de óxido de alumínio são acrescentadas ao creme protetor, para aumentar a proteção contra os raios ultravioleta. Este produto também conta com uma nanoemulsão, que aumenta a durabilidade de seus efeitos. 


 Outro produto importantíssimo no dia-a-dia é o creme dental. A maioria destes possui um nanocomposto de hidroxiapatita na fórmula que forma uma camada de fosfato de cálcio cristalino e invisível aos nossos olhos que preenche as cavidades dos dentes, os tornando mais fortes e duradouros.  



A nanotecnologia não é totalmente benéfica, entretanto. Para a produção de muitas nanopartículas são usados produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente e tóxicos ao organismo. Para o uso em cosméticos, estão sendo desenvolvidas nanopartículas de produtos que não são agressivos ao corpo, como a canela e algumas sementes. Os pesquisadores desta alternativa chamam estes estudos de “nanotecnologia verde”.
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 Referências

BIGHETTI, Erica. Biotecnologia e Nanotecnologia cosmética Disponível em: http://www.negocioestetica.com.br/biotecnologia-e-nanotecnologia-cosmetica/. Data de acesso: 26/03/14
PYRRHO, Monique; SCHRAMM, Fermin Roland. A Moralidade da Nanotecnologia. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012001100002. Data de acesso: 26/03/14

REDAÇÃO GALILEU. Cientistas usam canela para criar nanopartículas saudáveis: Pesquisadores usam a especiaria para substituir compostos mais agressivos na produção de nanopartículas de ouro
Disponível em:

GALEMBECK, Fernando. Nanotecnologia e Indústria Química. Disponível em: http://www.abeq.org.br/palestras/tema1/galembeck.pdf. Data de acesso: 26/03/14

sábado, 17 de maio de 2014

Refrigerante, o veneno do dia a dia

Grupo: Lorrane, Caroline, Larissa, Lucas, Sabrina
Turma: 106

O refrigerante é a 2° bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água. A bebida teve origem em farmácias, numa época em que eram populares as propriedades medicinais das fontes de águas minerais para curar várias enfermidades. O americano Joseph Priestley criara um meio de produzir água gaseificada, a soda, que só começou a ser comercializada em 1830, exclusivamente para fins farmacêuticos, como no auxílio da digestão, por exemplo. 

Com o passar do tempo surgiram aqueles que adicionaram produtos para dar sabor à bebida. A ideia tornou-se um sucesso e foi se alastrando. A indústria do refrigerante, surgiu em 1871 nos Estados Unidos, e apenas em 1906. As marcas pioneiras mundialmente foram respectivamente Coca-Cola e Pepsi-Cola. 

O conhecimento geral sobre o refrigerante é de extrema importância, já que esta bebida está cada dia mais presente na vida de todos. De acordo com uma pesquisa do IBGE (2008-2009), os brasileiros consomem mais de 15 milhões de litros de refrigerante por dia, classificando-o como o 5° alimento mais consumido no Brasil.

Outra pesquisa, feita pela Faculdade de Medicina do ABC, com 831 jovens entre 3 e 17 anos “mostra que 18% desses jovens ingerem menos do que um copo de água por dia, enquanto 60% deles bebem mais de 500 mL de bebidas doces (refrigerante + sucos) e 25% consomem mais de 1 litro’’. ¹ 

Claramente, a química está presente na composição do refrigerante, assim como na composição de qualquer outro material. Profissionalmente, ela é necessária para a escolha de cada substância, de modo que mantenha o produto com o sabor agradável e dentro dos padrões estabelecidos.


“A Química tem um papel essencial na análise de quaisquer produtos consumidos pelas pessoas.” Ela “está presente não apenas no que diz respeito à preparação desse produto, mas também no controle de qualidade necessário para que seja consumido sem risco à saúde².” ³

É importante que todos saibam a composição e processo de fabricação do refrigerante, por ser algo tão presente na alimentação mundial. Saber sobre cada substância e seus males para o organismo poderia contribuir para redução do consumo da bebida. Isto, porque todos sabem que o refrigerante não faz bem a saúde, mas a maioria não sabe exatamente as consequências do consumo e não tem clara noção do quão prejudicial ele é. “O IBGE mostrou um aumento no consumo desse produto em mais de 350% no período de um ano. Mas, será que se todos soubessem os malefícios que se escondem atrás de uma inocente lata de refrigerante esse consumo continuaria aumentando a cada ano?”4

Mesmo sabendo que faz mal, continuamos ingerindo essa bebida. Um dos motivos pode ser a sensação refrescante que ela nos fornece. Você já se perguntou de onde vem essa sensação? “O refrigerante tem a sensação refrescante devido a um de seus componentes: CO2 (dióxido de carbono), que é o gás das bolhas que vemos no copo. Essa ação refrescante está associada à solubilidade dos gases nos líquidos que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta no trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a eliminação do CO2, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico” (PALHA, 2005 in LIMA e AFONSO, 2008)5, e ocorre, portanto, com absorção de energia. A energia absorvida é fornecida pelo organismo, daí a refrescância. 

Com certeza, existe quem pensa que optar por um refrigerante diet o livra de muitos males provocados pelo refrigerante normal. “Os alimentos diets são associados muitas vezes à alimentação saudável ou alimentos permitidos em dietas [...] e por isso podem ser usados livremente, mas é aí que está o engano.”6 Os refrigerantes dietéticos podem ser tão prejudiciais quanto os comuns, principalmente quando se trata de doenças relacionadas ao alto nível de sódio no corpo. Podemos constatar que em um refrigerante dietético os níveis de sódio são maiores que em refrigerantes tradicionais. Isso ocorre porque em um produto diet há a retirada de algum nutriente, para ajustar-se a uma dieta com restrições. No caso do refrigerante, é retirado o açúcar em substituição de adoçantes na forma de sais, causando o aumento de sódio.

http://www.drbayma.com/wp-content/uploads/2012/09/1acpt-diet-light-zero-1.jpg

Se o refrigerante diet também não garante a saúde, qual a solução? A preferência é optar por bebidas naturais como sucos. Mas, para você que não consegue abandonar o refrigerante, vá diminuindo o consumo ao máximo possível até conseguir cortá-lo. É só ter forçar de vontade e pensar nas inúmeras doenças que você estará prevenindo ao parar de beber refrigerante.

OBS:  2 O refrigerante em si já faz mal a saúde, mas o trecho “sem risco à saúde” refere-se ao controle de substâncias, de modo que não haja quantidades maiores que o adequado e nem a presença de substâncias tóxicas ao organismo.
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Referências

³ < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/10-PEQ-0608.pdf> Acesso em 16 de março de 2014. 
Mulherando.  Disponível em: <Em: http://mulherando.com.br/saude-2/2011/refrigerantes-normal-light-diet-e-zero/. >Acesso em 16 de março de 2014.
5 <Em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/10-PEQ-0608.pdf> Acesso em 16 de março de 2014.
6 Nutrição e você. Disponível em: <http://www.nutricaoevoce.com.br/refrigerante_diet_42.html> Acesso em 16 de março de 2014.
ibge.jhtm> Acesso em 16 de março de 2014.)
Guia do estudante.  Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-surgiu-refrigerante-435773.shtml> Acesso em 16 de março de 2014.)

Anabolizantes

Grupo: Amanda, Yuri, Luccas, Matheus, Nikolas e Gabriela
Turma: 101


O assunto do qual nos tratamos neste texto e sobre os esteróides anabolizantes, mais conhecidos como anabolizantes. Os esteróides anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem o hormônio masculino testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa, etc (efeito androgênico).
A utilização e o consumo dos anabolizantes, em grande parte, obtiveram proeminência no início da década de 1950 com finalidades médicas, e o seu desenvolvimento sintético permitiu a alteração da composição química natural desses hormônios para reduzir as propriedades androgênicas e aumentar seus efeitos anabólicos na musculatura.

Para traçar a história dos esteróides como os conhecemos hoje, precisamos voltar a 1931 e falarmos do químico alemão Adolf Butenandt. Até então havia sido entendido, em grande parte graças as experiência anteriores de Berthold (outro químico que estudava os anabolizantes), a importância e os efeitos dos hormônios masculinos, mas foi Butenandt quem primeiro descobriu uma maneira de fixar o ponto e purificar o "androstenone" hormonal, e ele o fez através da extração do hormônio a partir de poucos litros de urina. Esta foi uma conquista inovadora e apenas o começo do avanço, como se viu nos anos seguintes: o esteróide anabolizante realmente nascer e evoluir. A pesquisa continuou, e no fim dos anos 1930 o primeiro lote de injeções de Propinato de Testosterona foi administrado em seres humanos. Na União Soviética o uso de esteróides anabolizantes estava se tornando comum na década de 1940.
Os anabolizantes são utilizados na Medicina há mais de cinco décadas, e sua indicação terapêutica está associada a deficiências androgênicas, andropausa, osteoporose pós-menopausa, anemia, uso no catabolismo, rendimento energético, insuficiência renal aguda, em casos de sarcopenia (relacionada ao HIV), Síndrome de Turner e Distrofia muscular de Duchenne. Além disso, são amplamente consumidos no meio desportivo com o objetivo de melhorar o desempenho atlético. Vale dizer que todos os esteróides anabolizantes sintéticos e semissintéticos comercializados são derivados da testosterona.
Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas que buscam um corpo "sarado" (forte, desenvolvido). Os homens são ainda os maiores usuários, mas esse uso vem crescendo entre as mulheres. Porém, não podemos só enxergar esse lado pois os anabolizantes são verdadeiras drogas à saúde que proporcionam diversos efeitos e malefícios aos sistemas corporais, levando o indivíduo até a dependência química. Por isso, pode-se afirmar que anabolizante é uma droga e que, se consumido regularmente por longo período, torna-se fatal à saúde.
Os anabolizantes são utilizados frequentemente por via oral ou parenteral; no entanto, são descritas diversas tentativas de uso clínico e de abuso com as mais variadas formas de administração destas drogas por via retal, nasal e transdérmica ou implante de cápsulas para suplantar o metabolismo de primeira passagem do fígado.    
Segundo Evans, cerca de dois terços dos usuários de anabolizantes são praticantes recreativos de musculação, dados estes preocupantes entre os indivíduos que frequentam academias, pelo fato de tais pessoas esquecerem o fator primordial que é a saúde e não levarem em consideração os riscos e os efeitos deletérios em que essas substâncias irão ocasionar no organismo.
Os números de efeitos são imensos. Os principais são: aumento do colesterol total, hipertensão arterial, enfarte do miocárdio, Tumor de Wilms (nos rins), acne, diminuição do crescimento corporal (em idade de crescimento), infertilidade, menor produção de esperma e de testosterona no homem, irregularidades menstruais na mulher, além dos inúmeros efeitos psicológicos (comportamento agressivo, dependência, euforia, ansiedade, etc.). E se essas informações fossem passadas, diminuiria o número de usuários dessa droga e fariam com que as pessoas começassem a refletir sobre os anabolizantes. Assim, as pessoas iriam procurar um profissional que lida com o assunto. 
Pode-se concluir então que os anabolizantes consumidos sem necessidade e sem acompanhamento de um profissional adequado só tem a trazer efeitos colaterais e alterações fisiológicas irreversíveis no organismo, provocando efeitos deletérios, inclusive com risco de morte.

A importância desse conhecimento é enorme pois com esse conhecimento, podemos evitar que o pior aconteça com qualquer jovem que faça o uso proibido e sem a consulta ao médico. As atitudes mudam a partir do momento em que temos contato de perto com experiências de pessoas que são usuários da tal droga para o corpo.
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Referências

LIMA, Alisson Padilha de; CARDOSO, B. Fabrício. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 9, nº 29, jul/set 2011
LIMA, Isabel. Esteróides anabolizantes. Disponível em: http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0607/esteroides/index.html

Anabolizantes

Grupo: Alex, Izabella, Kamilla, Maria Laura, Willar
Turma: 106
O esteroide androgênico anabólico (anabolizante) é um esteroide sintético e natural derivado do hormônio sexual masculino, a testosterona, ele vem sendo usado desde o século XX por médicos para estimular o crescimento ósseo, no tratamento de pacientes que sofreram acidentes graves (quando ocorre colapso de proteínas no corpo) e com a finalidade aumentar o desempenho e músculos de atletas nas olimpíadas.
Atualmente, os anabolizantes são também usados para fins estéticos sendo mais comum entre os jovens e isto é um problema, pois geralmente as pessoas aplicam dosagens muito altas, que trazem graves consequências.

Os principais efeitos da utilização de anabolizantes são:

Nos homens causa impotência, calvície, dor para urinar, interrompe o crescimento na adolescência, propicia o aparecimento de tumores, hipertensão, agressividade, acne, ataque cardíaco, entre outros.
Em mulheres provoca o engrossamento da voz, diminuição dos seios, aumento de pelos, hipertensão, agressividade, ataque cardíaco, tumores, entre outros.

O consumo dessa droga vem crescendo rapidamente. Um dos motivos apontados é o incentivo da mídia e da própria sociedade. Quando algumas pessoas veem o dito padrão de beleza que é ser magro, musculoso e sarado, logo querem adquiri-lo. Porém nem todos escolhem alcançar esse objetivo pela prática de exercícios físicos e recorrem a algum tipo de anabolizante que fornece resultados mais rápidos e "eficazes” para adquirir massa muscular em um menor espaço de tempo, porém, o uso constante desses esteroides anabólicos, causa doenças cardiovasculares, hepáticos, musculoesqueléticos, endócrinos e comportamentais.
Outra forma que algumas pessoas utilizam para aumentar seus músculos é a injeção de óleo e até silicone industrial nos músculos. Um exemplo dessa prática é Arlindo de Souza, 43 anos, pernambucano, que está sendo chamado de o verdadeiro Popeye, personagem de um desenho animado. Arlindo injeta uma mistura de óleo mineral e álcool em seus braços que ficaram enormes, chegando a uma circunferência de aproximadamente 73 cm. Isso não faz bem à saúde, ele mesmo admite, "a droga não faz bem, mas é como eu ganho a fama".
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Referências
Cebrid. Anabolizantes, substituto da testosterona. O primeiro abraço. Disponível em: <http:// www.oprimeiroabraco.com.br/web/cebrid/anabolizantes/>. Acesso em: 17 mar. 2014.

Efeitos colaterais dos anabolizantes. Os imorríveis. 2013. Disponível em: <http://www. osimorriveis.com/2013/08/efeitos-colaterais-dos-anabolizantes.html>. Acesso em: 17 mar. 2014.

Esteróides anabolizantes. Obid. 2007. Disponível em: <http://obid.senad.gov.br/portais/OBID/ conteudo/index.php?id_conteudo=11331&rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS/Tipos+de+drogas/Ester%C3%B3ides+Anabolizantes#historico>. Acesso: 05 mar. 2014.

‘Popeye’ brasileiro injeta coquetel letal para ‘inflar’ músculos. O dia. 2014. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-03-11/popeye -brasileiro-injeta-coquetel-letal-para-inflar-musculos.html>. Acesso em: 17 mar. 2014.

Química nos anabolizantes. T-química. 2011. Disponível em: <http://tquimica.blogspot.com.br /p/videos.html>. Acesso em: 05 mar. 2014.

Química e Saúde- Química dos Anabolizantes

Grupo: Vanessa, Lívia, Júlio, Rodrigo e Gabriel Santos
Turma: 104
Os anabolizantes ou esteróides são drogas usadas para substituírem o hormônio masculino testosterona produzido pelos testículos  para tratamento de algumas alterações hormonais ou desgaste muscular, levam ao crescimento da musculatura, aumento da força física e da resistência. São produzidos a partir do hormônio testosterona, mas com uma alteração química na composição para intensificar os efeitos do hormônio masculino. O primeiro uso dos anabolizantes foi feito por soldados alemães na II Guerra Mundial, com a finalidade de aumentar a agressividade. Em 1950 se iniciou o uso constante entre atletas, em competições esportivas, se o atleta que estiver competindo for pego usando esse tipo de substância, será automaticamente desclassificado e punido. Em 1975 os anabolizantes foram inclusos na lista de drogas consideradas "doping" pelo Comitê Olímpico Internacional. Os anabolizantes podem ser encontrados nas formas de comprimidos, cápsulas ou injeções intramusculares.
O uso de anabolizantes é um tema que deve ser bastante discutido para que as pessoas conheçam o que realmente essa droga provoca no corpo. Além dos efeitos físicos, que é o que as pessoas procuram ao utilizá-lo, existem graves efeitos colaterais que podem colocar a vida de muita gente em risco. Alguns dos efeitos colaterais provocados pelo uso sem acompanhamento médico são:

Homens e adolescentes: redução da produção de esperma, impotência sexual, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento de  mamas.
Mulheres e adolescentes: engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo, perda de cabelo, diminuição dos seios, pelos faciais, interrupção das menstruações e aumento do apetite.
Em pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos: finaliza, prematuramente, o crescimento deixando-os com estatura baixa para o resto de suas vidas, aumento da frequência e duração das ereções, desenvolvimento sexual precoce.
Em homens e mulheres de qualquer idade: aparecimento de tumores (câncer) no fígado, perturbação da  coagulação do sangue, alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo e aumento de agressividade que pode manifestar-se em brigas.

Entretanto, os anabolizantes também tem ação terapêutica quando utilizados sob prescrição médica para tratamentos das deficiências androgênicas como: hipogonadismo e eugonadais, puberdade e crescimento retardados e na contracepção hormonal masculina.


O acesso à informação é imprescindível para que o público interessado pelo uso de anabolizantes para fins não médicos, possa saber o quão prejudicial isso pode ser. Porém, mesmo com o acesso a informação muitos indivíduos insistem em continuar aplicando tais substâncias, com a intenção de seguir padrões de beleza impostos pela sociedade e pela mídia. Pessoas  que não aceitam o próprio corpo, e querem se tornar mais “fortes” e musculosas,  para se sentirem mais aceitas e inclusas nesses padrões acabam fazendo uso de anabolizantes.
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Referências

ALETHÉIA ESKEL AURIEMA. O uso terapêutico de esteroides anabolizantes associado à fisioterapia cardiorrespiratória: Artigo de revisão. Disponível em: <http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/respiratoria/anabolizantes_aletheia.htm> Acesso em: 16 de mar. 2014

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA. Cuidados com a saúde: 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Uso de Anabolizantes. Disponível em: <http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-uso-de-anabolizantes/> Acesso em 16 de mar. 2014