GRUPO: Felipe Basílio,
Letícia Lopes, Pedro Bessa, Pedro Caixeta, Ryan Soares
TURMA: 106
Hoje em dia, as televisões são um
dos meios de entretenimento mais famosos e acessíveis à população. Praticamente
cada casa tem a sua. Desde sua criação, em 1924, a televisão vem sendo um
método eficaz de transmitir para qualquer parte do mundo, notícias, eventos,
filmes e muitas outras informações, por isso sua importância cresce a cada
instante.
Como toda tecnologia, as televisões
vêm evoluindo com o tempo, se tornando cada vez mais eficientes, até chegarmos
aos modelos mais comercializados hoje em dia: LED, LCD e Plasma, nomes
familiares, mas que não sabemos bem o que significam. É necessário conhecermos
mais sobre cada uma dessas tecnologias, quais os seus materiais, vantagens,
desvantagens, como funcionam e outras coisas para compreendermos melhor, e é
aqui que entra a Química, que lida com isso.
Dessa forma, obter conhecimentos
sobre os modelos de televisões atuais se torna bastante relevante, pois assim
saberemos qual modelo de televisão atende melhor ao que queremos, levando em
consideração vários critérios, como preço, gastos energéticos, agressão ao meio
ambiente, e a qualidade que elas oferecem, podendo influenciar muito no nosso
uso diário.
Vamos entender um pouco sobre cada
uma delas e conhecer qual a TV mais recomendada para cada situação. Veja abaixo:
Fonte: Tecmundo¹
¹
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/led/5534-como-funcionam-as-telas-de-lcd-lcd-de-led-e-plasma.htm>.
Acesso em: 13 mar. 2014
Em
uma TV de Plasma, a tela que vemos é, na verdade, a combinação de duas finas
placas de vidro. Entre essas finas placas de vidro se encontram os famosos pixels
(o menor ponto que forma uma imagem digital) divididos nas cores vermelho,
verde e azul. Cada pixel possui três subpixels, formados por fósforo sólido e
alguns gases, como xenônio e neônio. Ao receberem uma descarga elétrica, esses
gases e o fósforo se convertem no plasma, para depois voltarem ao estado
gasoso. Durante essas mudanças, energia é liberada na forma de raios
ultravioletas que atingem o fósforo. Ele absorve a radiação e emite luz na cor
específica que estiver programado a fazer. Assim, funciona uma TV de Plasma. E
esse processo ocorre em frações de segundos.
O
processo de transmissão de imagens da TV de LCD é diferente. A tela possui uma
lâmpada geralmente fluorescente (lâmpada branca) iluminando toda uma matriz de
luz e milhares de pixels a frente da matriz, mas dentro de cada pixel existem
cristais líquidos. Esse material contém partículas nos estados sólido e líquido,
ao mesmo tempo. Quando a tela recebe a descarga elétrica, os cristais mudam seus
ângulos de orientação e regulam a maneira como a luz atravessa a tela. Assim,
dependendo da posição dos cristais teremos cores diferentes geradas na tela.
A
TV LED é semelhante à TV de LCD. A diferença entre elas é que um painel de LED
é implantado entre a fonte de luz e cristais líquidos, exibindo cores mais
intensas e precisas. Tecnicamente, toda vez que nos referimos à “tela de LED”
estamos falando de uma tela de LCD com um painel de LED. O termo “tela de LED”
se tornou popular comercialmente para diferenciar um modelo de outro, mas na
prática ambos têm a mesma essência.
Quase todas as pessoas conhecem também,
a famosa TV de Tubo, que nossos pais e avós costumam, ou costumavam ter em casa
ocupando quase uma mesa inteira. Esse modelo, que apesar de ser um dos mais antigos, possui um tempo de
uso médio muito maior (podendo funcionar por décadas) e é mais barato do que as
novas TVs, entretanto, vem sendo substituído. Se considerarmos o uso médio de
uma TV LED, vemos que são alguns anos e possui um preço maior. Mas, se olharmos
por outras perspectivas, encontramos a razão de serem preferidas: as TVs de LED
são produzidas com materiais 100% recicláveis, não prejudicando o Meio
Ambiente, enquanto a TV de Tubo possui materiais que são agressivos à natureza
e difíceis de serem tratados, como o chumbo. Economicamente, as TVs de LED
possuem um gasto muito menor enquanto são usadas, compensando o valor mais alto
para comprá-las. Além de obter-se uma qualidade de imagem, brilho e nitidez muito
maior, ocupar um espaço bem pequeno e ter uma tela maior.
Há,
ainda, outro modelo de televisão, ainda pouco conhecido: A TV de OLED (diodo
orgânico emissor de luz). Um OLED é um dispositivo composto por componentes
orgânicos que emitem luz ao receberem carga elétrica (ou, em grosso modo, é uma
tela com luz própria).
Fonte:
Wikipédia. Disponível em: < http://en.wikipedia.org/wiki/File:OLED_EarlyProduct.JPG>.
Acesso em: 27 mar. 2014
Essa
TV (além de consumir menos energia) gera imagens com mais brilho e nitidez em
equipamentos eletrônicos, uma vez que não possui vidro. Por ter luz própria,
uma tela OLED não precisa de luz de fundo ou lateral ocupando, assim, menos
espaço.
Uma
falha que sempre observamos, em telas de LCD por exemplo, é que o “preto”
delas, na verdade é azul escuro, por não bloquearem a luz de fundo totalmente.
Já a tela OLED, por ter luz própria, fica totalmente obscura quando não há
energia. As telas ainda podem ser visualizadas por ângulos de até 180°,
suportam variações de temperatura com mais eficiência, têm fabricação mais
barata e são muito mais rápidas (enquanto telas LCD têm 2ms de tempo de
resposta, um OLED pode responder em menos de 0.01ms). Além dessas vantagens, as
telas de OLED possuem camadas plásticas e orgânicas menores, mais finas e
flexíveis, o que diminui o peso dos componentes e minimiza os danos de
eventuais impactos, e não possuem materiais que prejudicam o Meio Ambiente.
Mas,
ainda, por ser uma tecnologia recente, possui um custo de produção elevado sendo
encontradas por valores como 17.000 e 24.000 reais. Outra desvantagem é a vida
útil menor, devido ao material orgânico utilizado (cerca de 14 mil horas com
uso moderado do brilho), enquanto as telas de LCD e LED, por exemplo, têm em
média vida útil maior (de 25 a 40 mil horas). Outro ponto negativo é a baixa
resistência à água (um pouco é suficiente para danificar e destruir os
componentes orgânicos). Alguns desenvolvedores já estudam maneiras para
solucionar este problema com uma membrana metálica que ajuda a distribuir a luz
pela superfície de vidro com mais eficiência, chegando a dobrar a vida útil dos
OLEDs atuais. O preço para isso é a redução do brilho da imagem, mas não há
perda de qualidade.
_________________________
Referências
Bibliográficas
Tecmundo. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/led/5534-como-funcionam-as-telas-de-lcd-lcd-de-led-e-plasma.htm>. Acesso em: 14 mar. 2014.
Infowester. Disponível em: <http://www.infowester.com/lcd_plasma_oled.php>. Acesso em: 13 mar. 2014.
Globo.
Disponível em: <http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2012/10/aula-de-quimica-explica-diferencas-entre-tvs-de-lcd-plasma-e-led.html>.
Acesso em: 13 mar. 2014.
Wikipédia.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pixel>. Acesso em: 14 mar. 2014.
Tecmundo. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/oled/2486-o-futuro-da-imagem-telas-oled.htm>. Acesso em: 15 mar. 2014.
Techtudo.
Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/09/o-que-e-oled.html>. Acesso em: 15 mar. 2014.
i7
Notícias. Disponível em: <http://www.i7noticias.com/paraguacu/noticia/2815/lcd-plasma-led-ou-tubo-qual-a-melhor-tv->.
Acesso em: 19 mar. 2014
ZOOM.
Disponível em: <http://www.zoom.com.br/tv/deumzoom/ainda-vale-a-pena-comprar-uma-tv-de-tubo>.
Acesso em: 19 mar. 2014
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