Grupo: Jennifer, Milton, Anderson, João Victor, Welerson e Rafael
Turma: 101
Um crime sempre deixa
pistas. É o que retrata a série CSI: Crime Scene Investigation. A serie mostra
como é difícil o cotidiano de um grupo de investigadores judiciais, analisando
os locais onde foram cometidos os crimes. Na série os peritos possuem um grande
aliado para ajudar a desvendar os grandes assassinatos e até mesmo os pequenos
roubos de carro, e nesse caso o grande aliado é a QUÍMICA.
Nas cenas dos crimes os peritos recolhem vestígios
de sangue, tintas, pó branco, entre outras evidências, tudo isso para poder
encontrar o suspeito. Todo o material recolhido é enviado para o laboratório
forense, onde trabalham em equipe diversos técnicos, com destaque para os
químicos forense. São eles que analisam as provas recolhidas e fornecem os
resultados que permitem resolver os mistérios policiais.
Utilizando alguns
conceitos químicos, os personagens da série conseguem alguns feitos
extraordinários como identificar se um carro foi roubado apenas pela visualização
do número de chassi adulterado, isso tudo por meio de reações de oxi-redução. Identificar
drogas, como cocaína ou heroína, usando um kit que se baseia na ocorrência de reações
químicas evidenciadas pela mudança de cor na presença das drogas. E também
conseguem identificar facilmente vestígios de sangue.
Na série CSI acontecem
vários crimes de vários tipos, de diversos motivos, no qual eles têm que
desvendar o que aconteceu, a motivação, como ocorreu. E isso está presente,
infelizmente, em nosso cotidiano. Todos os dias vemos nos jornais crimes como
mortes misteriosas nas quais o assassino ou o motivo do crime não estão
explícitos. Esse é o trabalho de um perito criminal. Um exemplo de um caso
bastante conhecido é o caso do goleiro Bruno, que foi acusado de matar sua ex-
namorada, porém, até hoje não se sabe o paradeiro do corpo de Eliza Samudio e o
caso se mantém envolto em mistérios sem solução.
Na série são utilizados
diversas técnicas e equipamentos reais, mas que muitas vezes são mostrados de
forma exagerada, surreal. Os personagens, algumas vezes, usam produtos químicos
que não existem ou mostram uma simplificação muito grande de uma técnica
utilizada. Mesmo com essas adaptações o CSI continua sendo uma série muito
interessante e recomendada a pessoas que gostam de um caso policial.
A química retratada na
série CSI é chamada de QUÍMICA FORENSE e se encarrega da análise e
identificação de possíveis crimes.
Química forense é a aplicação dos conhecimentos da química no campo legal ou judicial. Diversas técnicas de análises químicas,
bioquímicas e toxicológicas são utilizadas para esclarecer os crimes, sejam
assassinatos, roubos, envenenamentos, sejam adulterações de produtos ou processos
que estejam fora da lei. O material coletado pode ser biológico, as drogas,
resíduos extraídos da cena do crime e até mesmo extração de DNA.
A série apresenta ao público algo que eles não tinham conhecimento como,
por exemplo, como ocorre a investigação de um crime, desde o reconhecimento da
cena do crime até o fim da investigação.
Vemos no programa cenários de nosso cotidiano, cafeterias, shoppings, festas
e muitos outros locais comuns para todos nós. Mas, com cenas de crime
elaboradas, CSI consegue prender a atenção de muitos até mesmo no mais simples
caso.
A série CSI, em meio às investigações, apresenta explicações úteis como dicas de sobrevivência, explicações químicas, físicas, se tornando assim não apenas um programa qualquer, e sim um programa que oferece muito ao seu público. O programa faz com que você sinta-se desafiado a pensar em quem será o verdadeiro assassino. Isso ajuda a trabalhar o raciocínio do telespectador para que ele reúna as provas, pense nos suspeitos, e trabalhe junto ao CSI para a resolução do caso.
O telespectador adquire maior senso crítico de suas atitudes, pensando com antecedência o que ela pode gerar de bom ou ruim. A atenção do telespectador também é aumentada, já que ele precisa prestar atenção em todas as provas, todos os acontecimentos em uma cena criminal.
A série CSI, em meio às investigações, apresenta explicações úteis como dicas de sobrevivência, explicações químicas, físicas, se tornando assim não apenas um programa qualquer, e sim um programa que oferece muito ao seu público. O programa faz com que você sinta-se desafiado a pensar em quem será o verdadeiro assassino. Isso ajuda a trabalhar o raciocínio do telespectador para que ele reúna as provas, pense nos suspeitos, e trabalhe junto ao CSI para a resolução do caso.
O telespectador adquire maior senso crítico de suas atitudes, pensando com antecedência o que ela pode gerar de bom ou ruim. A atenção do telespectador também é aumentada, já que ele precisa prestar atenção em todas as provas, todos os acontecimentos em uma cena criminal.
Agora vem a decepção de
quem realmente acreditava que os peritos trabalhavam desta maneira. Esses heróis
que vemos na TV são na verdade a junção de vários profissionais como policiais,
detetives e cientistas forenses (cientistas criminais). Cada uma dessas
profissões já é muito complexa e depende de conhecimentos muito específicos, um
profissional que realize todas essas funções com a destreza retratada é
impossível na vida real.
Podemos falar ainda do
“efeito CSI” que é a ilusão que o público tem de achar que tudo que veem na TV acontece
na vida real. Ele foi apontado como a causa de um júri em Baltimore ter
absolvido um homem da acusação de assassinato – ignorando o depoimento de duas
testemunhas oculares do crime – por falta de provas físicas. Os jurados
perguntaram ao juiz onde estavam as digitais e exames de DNA do crime, e não se
contentaram com a explicação de que nem sempre essas provas são necessárias
para a condenação - o que é contrário à
série em que todos os casos apresentam provas físicas.
Os espectadores desse
tipo de série pensam que os peritos tem à sua disposição um laboratório
altamente equipado de recursos e tecnologia. Mas, existe um abismo enorme entre
a realidade e a TV. Thomas Mauriello, cientista forense da Universidade de
Maryland, estima que cerca de 40% do que é mostrado no CSI não existe. Na vida
real, a análise das provas não tem como ser tão precisa como na série onde se
coloca uma pequena amostra em uma
máquina com luzes coloridas e piscando, e ela te informa algo do tipo “batom da
marca Maybelline, cor 42, lote A-439”. Muitas vezes ainda, ocorre erro nos
interrogatórios onde os interrogadores confrontam o interrogado com as
informações que já descobriram o que dificilmente ocorre na realidade.
Apesar da diferença com
a realidade os cientistas forenses trabalham com tecnologias altamente
sofisticadas e que vão evoluindo rapidamente. Antigamente era necessária uma
amostra de DNA do tamanho de uma moeda para se realizar uma análise, atualmente
já de analisam nanogramas das amostras.
Uma mentira, também, é o fato de que na série os
peritos têm tempo de sobra para dedicar à solução do crime e que muitas vezes
vários peritos se dedicam ao mesmo caso. Na realidade ocorre o inverso, ocorre
uma sobrecarga de trabalho para os peritos, que muitas vezes cuidam de vários
casos diferentes, dificultando assim o empenho maior desses profissionais.
No Brasil o primeiro
laboratório de exames forenses foi criado somente em 1994 seis anos antes de a
série ser iniciada. O governo já investiu mais de R$10 milhões para a
construção de mais laboratórios e já está implementando o Banco de Dados
Nacional Criminal de Perfis Genéticos que armazena dados de criminosos
condenados e o perfil genético de milhares de pessoas desaparecidas. Com isso
vemos que existe uma grande lacuna entre a TV e a realidade.
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Referências
OFFICE SCIENCE. A Química da
Investigação Criminal. A
Química das Coisas. Disponível em:
<http://www.aquimicadascoisas.org/?episodio=a-quimica-da-investigacao-criminal>.
Acesso em: 24 mar. 2014.
HOUCK, M. et al.
A realidade do CSI.
UOL,
Scientific American Brasil. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_realidade_do_csi.html>.
Acesso em: 24 mar.2014.
Nabais, J. CSI A Química Contra O Crime. Química
para todos. Disponível em: <http://quimicaparatodosuevora.blogspot.com.br/2012/02/pode-quimica-ajudar-resolver-crimes-e.html>.
Acesso em: 24 mar. 2014.
CSI:
Crime Scene Investigation. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/CSI:_Crime_Scene_Investigation>.
Acesso em: 24 mar. 2014.
CSI:
Investigação Criminal. Minha Série. Disponível em: <http://www.minhaserie.com.br/serie/26-csi
>. Acesso em: 24 mar. 2014.
CSI
Las Vegas. Imagens Grátis. Disponível em:<http://www.imagensgratis.com.br/csi-las-vegas>.
Acesso em:25 mar. 2014.
The curious case of the “inverse
CSI effect”. Pacific
Standard. Disponível em:<http://www.psmag.com/culture/do-tv-shows-like-csi-deter-cyber-crime-63362>.
Acesso em: 25 mar. 2014.
CSI:
Crime Scene Investigation. Vida de Temporada. Disponível
em:<http://vidadetemporada.wordpress.com/2011/04/03/csi-crime-scene-investigation/>.
Acesso em: 25 mar. 2014.
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