sábado, 17 de maio de 2014

Refrigerante, o veneno do dia a dia

Grupo: Lorrane, Caroline, Larissa, Lucas, Sabrina
Turma: 106

O refrigerante é a 2° bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água. A bebida teve origem em farmácias, numa época em que eram populares as propriedades medicinais das fontes de águas minerais para curar várias enfermidades. O americano Joseph Priestley criara um meio de produzir água gaseificada, a soda, que só começou a ser comercializada em 1830, exclusivamente para fins farmacêuticos, como no auxílio da digestão, por exemplo. 

Com o passar do tempo surgiram aqueles que adicionaram produtos para dar sabor à bebida. A ideia tornou-se um sucesso e foi se alastrando. A indústria do refrigerante, surgiu em 1871 nos Estados Unidos, e apenas em 1906. As marcas pioneiras mundialmente foram respectivamente Coca-Cola e Pepsi-Cola. 

O conhecimento geral sobre o refrigerante é de extrema importância, já que esta bebida está cada dia mais presente na vida de todos. De acordo com uma pesquisa do IBGE (2008-2009), os brasileiros consomem mais de 15 milhões de litros de refrigerante por dia, classificando-o como o 5° alimento mais consumido no Brasil.

Outra pesquisa, feita pela Faculdade de Medicina do ABC, com 831 jovens entre 3 e 17 anos “mostra que 18% desses jovens ingerem menos do que um copo de água por dia, enquanto 60% deles bebem mais de 500 mL de bebidas doces (refrigerante + sucos) e 25% consomem mais de 1 litro’’. ¹ 

Claramente, a química está presente na composição do refrigerante, assim como na composição de qualquer outro material. Profissionalmente, ela é necessária para a escolha de cada substância, de modo que mantenha o produto com o sabor agradável e dentro dos padrões estabelecidos.


“A Química tem um papel essencial na análise de quaisquer produtos consumidos pelas pessoas.” Ela “está presente não apenas no que diz respeito à preparação desse produto, mas também no controle de qualidade necessário para que seja consumido sem risco à saúde².” ³

É importante que todos saibam a composição e processo de fabricação do refrigerante, por ser algo tão presente na alimentação mundial. Saber sobre cada substância e seus males para o organismo poderia contribuir para redução do consumo da bebida. Isto, porque todos sabem que o refrigerante não faz bem a saúde, mas a maioria não sabe exatamente as consequências do consumo e não tem clara noção do quão prejudicial ele é. “O IBGE mostrou um aumento no consumo desse produto em mais de 350% no período de um ano. Mas, será que se todos soubessem os malefícios que se escondem atrás de uma inocente lata de refrigerante esse consumo continuaria aumentando a cada ano?”4

Mesmo sabendo que faz mal, continuamos ingerindo essa bebida. Um dos motivos pode ser a sensação refrescante que ela nos fornece. Você já se perguntou de onde vem essa sensação? “O refrigerante tem a sensação refrescante devido a um de seus componentes: CO2 (dióxido de carbono), que é o gás das bolhas que vemos no copo. Essa ação refrescante está associada à solubilidade dos gases nos líquidos que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta no trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a eliminação do CO2, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico” (PALHA, 2005 in LIMA e AFONSO, 2008)5, e ocorre, portanto, com absorção de energia. A energia absorvida é fornecida pelo organismo, daí a refrescância. 

Com certeza, existe quem pensa que optar por um refrigerante diet o livra de muitos males provocados pelo refrigerante normal. “Os alimentos diets são associados muitas vezes à alimentação saudável ou alimentos permitidos em dietas [...] e por isso podem ser usados livremente, mas é aí que está o engano.”6 Os refrigerantes dietéticos podem ser tão prejudiciais quanto os comuns, principalmente quando se trata de doenças relacionadas ao alto nível de sódio no corpo. Podemos constatar que em um refrigerante dietético os níveis de sódio são maiores que em refrigerantes tradicionais. Isso ocorre porque em um produto diet há a retirada de algum nutriente, para ajustar-se a uma dieta com restrições. No caso do refrigerante, é retirado o açúcar em substituição de adoçantes na forma de sais, causando o aumento de sódio.

http://www.drbayma.com/wp-content/uploads/2012/09/1acpt-diet-light-zero-1.jpg

Se o refrigerante diet também não garante a saúde, qual a solução? A preferência é optar por bebidas naturais como sucos. Mas, para você que não consegue abandonar o refrigerante, vá diminuindo o consumo ao máximo possível até conseguir cortá-lo. É só ter forçar de vontade e pensar nas inúmeras doenças que você estará prevenindo ao parar de beber refrigerante.

OBS:  2 O refrigerante em si já faz mal a saúde, mas o trecho “sem risco à saúde” refere-se ao controle de substâncias, de modo que não haja quantidades maiores que o adequado e nem a presença de substâncias tóxicas ao organismo.
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Referências

³ < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/10-PEQ-0608.pdf> Acesso em 16 de março de 2014. 
Mulherando.  Disponível em: <Em: http://mulherando.com.br/saude-2/2011/refrigerantes-normal-light-diet-e-zero/. >Acesso em 16 de março de 2014.
5 <Em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/10-PEQ-0608.pdf> Acesso em 16 de março de 2014.
6 Nutrição e você. Disponível em: <http://www.nutricaoevoce.com.br/refrigerante_diet_42.html> Acesso em 16 de março de 2014.
ibge.jhtm> Acesso em 16 de março de 2014.)
Guia do estudante.  Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-surgiu-refrigerante-435773.shtml> Acesso em 16 de março de 2014.)

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