Grupo: Igor, Henrique e Daniel
Turma: 101
Ligações, mensagens
instantâneas, milhões de aplicativos e funcionalidades tornaram e tornam a vida
do ser humano cada vez mais prática,
transformando os queridos celulares, nascidos no laboratório Bell,
nos Estados Unidos no final da década de ’40, em algo que hoje podemos
chamar de “o novo melhor amigo do homem”.
É algo que foi inserido no nosso cotidiano de forma tão efetiva que parece impossível imaginar alguém sem um desses.
Em 2014, por exemplo, o número de aparelhos em uso no Brasil, começou em 272,4 milhões, o que significa uma relação de
aproximadamente 1,34 aparelhos celulares por habitante. Turma: 101
É hora, então, de saber
mais sobre nossos “amigos”, seus reais
benefícios/riscos, até que ponto vale gastar
uma fortuna em um e os processos químico-científicos por trás deles,
afinal, a química está muito mais
presente em um aparelho celular do que você pode imaginar, seja na influência
sobre a duração das baterias de lítio, no design
inovador dos grandes aparelhos do mercado, ou nas pesquisas sobre possíveis
problemas de saúde.
De acordo com uma
pesquisa recente, a composição de um aparelho celular atual comum é de 40% placa de circuito, 45% plástico, 3% placa de magnésio, 4% placa de cristal
liquido (LCD), e 8 % de metais diversos. Tais dados não incluem
a bateria, e por falar nisso, um problema muito
relatado, é a má duração da bateria de lítio, o que gera a discussão do por
que das grandes marcas não investirem em um smartphone
com uma bateria que dure mais, seja usando outro material alternativo ao lítio
ou criando novas tecnologias, já que os preços dos aparelhos já equivalem a
esses recursos. *acesse o infográfico para entender a composição e o funcionamento de uma bateria de lítio.
Com a alta demanda do
mercado dos celulares, a população consome cada vez mais tais produtos, mesmo
quando não precisam, descartando de forma irresponsável seus antigos aparelhos,
simplesmente porque seus atuais modelos
ficaram “desatualizados” ou “para trás” em comparação aos novos celulares
de primeira linha. Tal fenômeno ocorre há alguns anos e provavelmente você se
identificou com esta descrição. E a culpada por trás disso tem nome: obsolescência programada. Enquanto no
passado, eletrônicos duravam anos com perfeito funcionamento, hoje em dia eles
são arquitetados para terem um ciclo de
vida bem menor. Um celular já
sai da fábrica defasado e com seu ciclo de vida determinado. O que faz com
que o compremos e, um ano depois, já estejamos visando uma nova troca. E talvez
o mercado mais afetado com essa prática seja o dos aparelhos celulares.
Um exemplo, seria o smartphone de primeira linha da Apple, o
iPhone. Foi lançado em 12 de setembro de 2012, o iPhone 5, no valor de R$2400,00. Um ano
depois, em 10 de setembro de 2013
foram lançados dois novos modelos, o 5s
– que possui o recurso Siri, no qual
é possível se comunicar por voz com o aparelho – e o 5c – que simplesmente
tem cores diferentes disponíveis e é revestido de plástico ao invés de metal –
ambos no valor de R$2300,00. Isto gera várias consequências.
Outros fatores envolvem meio ambiente, sustentabilidade e responsabilidade
social.
Pensando nisso, a
empresa Phoneblocks surgiu
com uma ideia bem interessante: um smartphone
desmontável. O projeto consiste na
construção modular dos aparelhos, aonde
cada “funcionalidade” viria em um bloco a ser encaixado na placa principal. E
quando a qualidade da câmera não for mais o suficiente? Troca-se apenas o bloco da câmera. E o mesmo serve para quando a
duração da bateria estiver ruim ou o a memória interna ficar esgotada.
Além do
mais, alguém que armazena seus dados em nuvem e não precisa de grande memória
interna, pode investir em uma bateria que dure mais ou uma câmera melhor, por
exemplo. Tudo gira em torno de montar da
sua maneira e trocar apenas
aquilo que realmente for necessário.
Obviamente, o projeto não foi à frente, afinal, as grandes marcas sairiam muito prejudicadas, podendo chegar até a falência. Mas que a ideia é genial, é. Tudo isso é algo a se pensar antes de gastar desnecessariamente fortunas anuais e prejudicar o meio ambiente com toneladas de celulares descartadas de forma imprópria. Mas não é só o meio-ambiente que sai prejudicado.
Obviamente, o projeto não foi à frente, afinal, as grandes marcas sairiam muito prejudicadas, podendo chegar até a falência. Mas que a ideia é genial, é. Tudo isso é algo a se pensar antes de gastar desnecessariamente fortunas anuais e prejudicar o meio ambiente com toneladas de celulares descartadas de forma imprópria. Mas não é só o meio-ambiente que sai prejudicado.
Já se imaginou saindo de casa sem o celular no bolso ou
na mão? Provavelmente sua resposta é “não”. A emissão radioativa dos celulares
vem sida muito estudada por cientistas durante os últimos anos. Em um estudo
realizado pela Universidade de Yale, descobriu-se que o aumento das desordens de comportamento infantil pode
ser provocado, parcialmente, pela exposição
do feto às radiações de celulares durante a gravidez, já que se encontram
em fase de desenvolvimento ósseo e, portanto, apresentam estrutura cranial mais
fina, se tornando um alvo potencial à radiações.
Além disso, dados publicados pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) e a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em
Câncer), estudados pela Universidade de Pittsburgh, alegam que o uso de
celulares pode causar um tipo maligno de
câncer cerebral, o Glioma.
Além dos problemas já citados, um estudo
da Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 ou mais minutos por dia, e que fazem
isso há pelo menos quatro anos, têm
70% mais chances de desenvolver zumbido
crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser
afetada.
Segundo um estudo do Centro de Pesquisa
Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com
a infertilidade masculina por aumentar a
temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no
bolso da calça, próximo aos testículos. Descobriu-se que homens que usavam
o celular mais de quatro horas por dia tinham sua produção de espermatozoides diminuída em 50%.
Ainda faltam estudos para chegar a
resultados claros, já que é uma tecnologia usada há menos de 20 anos, mas já dá
para ter uma boa ideia de que é preciso usá-los de forma consciente e moderada. É melhor não esperar o problema
aparecer, certo?
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Referências
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